Sobre a INCLUSÃO RADICAL e a EXPRESSÃO RADICAL em tempos sombrios

Seria maravilhoso que mais pessoas praticassem o princípio da INCLUSÃO RADICAL: onde todos são bem-vindos. Aceitar o diferente e as suas diferenças é um ato libertador. Que liberta não somente o outro, como a si mesmo. Vivemos tempos em que muitos confundem a liberdade com a lbertinagem, que é quando você interfere na liberdade individual de outra pessoa, de existir mesmo. Liberdade não é pegar uma arma e sair por aí atirando em todo mundo, como no GTA. Também não é falar tudo o que se pensa, xingando gente só por conta da “liberdade de expressão”. Nós temos que falar, sim. É preciso botar pra fora aquilo que pensamos, senão o corpo entra em colapso. Daí que entra a EXPRESSÃO RADICAL, que também é outro princípio libertador. Falar, Cantar, Escrever, Dançar… a expressão no seu mais autêntico jeito de ser. Com aquilo que você é, não aquilo que é imposto pra você ser (e ter). A vida é muito curta pra viver um repertório limitado de expressões, repetindo as ideias dos outros com justificativas que “amenizam” o efeito do ódio dilacerado e que tomou conta de si. Refutar o outro com frases como “ah é vitimismo”, “mimimi”, “leva pra casa”, etc, não te dá o direito de interferir na existência de alguém, de desejar a morte e insultar das mais diversas formas. E à partir do momento que eu xingo outra pessoa, que possui opiniões diferentes das minhas, que eu me desconecto, me separo, me distancio. Crio, então, uma causa negativa e passo a viver em uma panelinha. Ao invés de ser um contato de “apoio e suporte” numa sociedade interconectada, “o outro” (diga-se seu espelho) acaba virando um contato “do outro lado”, de troca de energia ruim. Uma pessoa que chega ao ponto de desejar (e falar) que o outro se foda, está apenas seguindo o carma dela, não o meu. Daí que começa o ódio, as brigas e guerras que nós já conhece. Bora amenizar o efeito cármico disso tudo, espalhar mais amor, dar mais risada, fazer piada. E principalmente debater com respeito. Hoje prefiro deixar essa energia ruim da disputa política pra quem é pago pra isso – por nós, inclusive – e viver uma vida mais leve, de fazedor ao invés de ativista. O universo está em expansão e somos nós que escolhemos se queremos expandir com ele, ou não. Paz.

Sobre Gustavo Santi

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