O que aprendi no ultimo mês sem assistir os noticiários

Este último mês sem assistir noticiários – como já faço ha um bom tempo – foi excelente pra aprender coisas novas. E depois de tantos momentos de descoberta, senti necessidade de compartilhar o que aprendi aqui com vocês.

Aproveitei a chegada do inverno e o fim do semestre na escola pra colocar algumas séries em dia, estudar sobre assuntos que já estava com a pulga atrás da orelha e acabei encontrando coisas fantásticas!

Desde que publiquei o último post sobre abandonar os noticiários, tive algumas conversas e recebi comentários dizendo que não devemos ficar desinformados – como se assistir a TV ou ler um dos grandes jornais fosse obrigatório pra ter conhecimento de mundo – . Talvez eu não tenha me expressado muito bem, se é pra não dizer que você não me entendeu.

Deixar de ver os notíciários não é ficar desinformado. Muito pelo contrário: você acaba ganhando tempo para se informar de outras maneiras, já que a informação por si só não é aquela disponível em um canal da grande mídia.

alienados

Pra simplificar: o texto no fraco do xampu é informação. O letreiro do ônibus contém informação. Existe uma infinidade de formatos e veículos onde podemos encontrar informação.

O tempo que poderia ter gasto na frente da TV, aproveitei pra desligá-la (todas as manhãs), ligando música, conversando com pessoas, anotando coisas interessantes no bloco de notas e pegando mais informação pela internet em canais como: o Facebook, Twitter, Netflix, Pocket, YouTube e e-mail.

Não é fácil. Além de focar naquilo que é preciso/quer estudar, precisamos desviar das notícias sensacionalistas em cima de desastres o tempo todo na minha timeline. É preciso tomar cuidado pra não cair nessa amardilha das notícias ruins.

As pessoas morrem o tempo todo, os políticos roubam o tempo todo. É natural abrir uma notícia ruim e se sensibilizar. Mas na real, não se resolve nada falando sobre iss. Sempre vai ter um tiroteio, sempre vai ter um crime, sempre vai ter coisa ruim. Já sabemos disso.

É claro que não podemos viver omissos à realidade, mas já basta sermos violentados nas ruas, ao andar sobre o risco de algo ruim acontecer. Pra quê se violentar dentro de casa assistindo essas coisas o tempo todo?

As pessoas ficam tão vridadas em uma tragédia, que esquecem de sorrir. Vivem de luto durante o ano inteiro, como se o mundo estivesse acabando. Parece que a esperança do meteoro é unânime entre os meus amigos.

vem-meteoro

O que me motiva na internet, é quando recebo conteúdos que inspiram e geram insights para construir algo novo. É como um amigo disse: a informação só é boa quando ela tem alguma UTILIDADE.

PARA SEGUIR NO FACEBOOK

Dá prazer em aprender algo novo todo dia. E as possibilidades são maiores quando nós deixamos os notíciários de lado e passamos a seguir pessoas normais, menos críticas e mais criativas. Menos “eu” e mais “nós”. Empreendedores como o Bill Gates (na sua página no Facebook), o Mark Zuckerberg, (que mostrou nesse vídeo como é a vida com Jarvis, robô de Inteligência Artificial que ele programou), e o Dominic Barter, que desenvolve tecnologias sociais para promover o diálogo com justiça, com a Comunicação Não-Violenta (veja neste artigo o que é e como praticar).

Ao ser questionado sobre ser político, Bill Gates disse que não se candidataria para ser presidente porque ele consegue realizar muito mais para a sociedade sendo empresário do que sendo político.

bill-gates

Foi engraçado, mas ao parar de seguir páginas de políticos e política, comecei a me deparar com conteúdos diferentes, de mentes brilhantes. Entre eles acabei por encontrar os textos do Victor Degasperi, que são de tocar o coração e a alma. A forma, o enredo, as palavras e o tom dos textos são de pura empatia. Não tem como não se identificar. Palmas, Victor! Eu casaria com você facilmente.

Outro projeto interessante que apareceu na minha timeline foi o Naked Boys Reading. Achei a iniciativa fenomenal por quebrar o tabu do corpo jovem homem superficial, ao colocá-lo em meio aos livros.

E por falar em corpo, um amigo redator criou uma página no Facebook chamada “Metido a Cronista”, e também já deu o que falar. São textos que vários amigos irão se identificar, inclusive homens gays brasileiros que já passaram por situações parecidas com as histórias que o João relata. Vale muito à pena seguir e cobrar nos comentários os nudes que ele prometeu quando lançou a página.

FILMES/DOCUMENTÁRIOS

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Fico feliz quando descubro uma série que não me deixa bodeado logo no primeiro episódio. Se você gosta de ciência e superpoderes, tem que assistir o Projeto Coelho Branco.

A série conta com 3 cientistas que fazem diversos testes pra descobrir como seria, na prática, ter um superpoder. E os resultados além de engraçados são, no mínimo, assustadores.

Dá pra se ter uma ideia do que o ser humano poderá usar como “arma” no futuro. As pessoam já têm acesso à essas tecnologias. O mais legal, é ver o processo de descoberta deles, ao realizar experimentos que já haviam sido revelados por outros cientisas no mundo, como a do Nikola Tesla.

Um dos caras conseguiu passar, pelo próprio corpo, um raio de energia acima de 1,000,000 volts sem morrer no experimento.

tesla-towers-burningman16

O que fez me lembrar de uma instalação artística no Burning Man deste ano onde, durante a noite, duas torres Tesla de energia elétrica soltavam raios sem parar. Você pode assistir aqui pra ter uma noção da potência disso:  https://www.youtube.com/watch?v=-hIqQH_ka_4

Aproveitei pra finalizar MR Robot. A série que tem como persongaem um programador, que durante o dia trabalha para uma empresa de segurança online e, à noite, hackeia pessoas.

A história é sensacional, os personagens são excelentes e o enredo tem tudo a ver com a realidade que estamos passando hoje com os ciber attacks, o que deixa a série muito mais interessante. Se você curte programação, hackers, movimento anonymous e tecnologia, você tem que assistir Mr. Robot.

Falando em programação, decidi que em 2017 vou aprender a programar. Depois de tantas conversas, concordei que a programação é uma das linguagens básicas desse novo século e quem souber fazer, não irá apenas viver melhor, mas, em períodos de segurança e independênia tecnológica, sobreviver.

Descobri que não é preciso de um curso específico para aprender. Até porque existem diversas iniciativas que ensinam as pessoas as programarem. Uma delas é a Code.org (https://www.facebook.com/Code.org/), uma organização sem fins lucrativos dedicada na educação de programação pra sociedade. Vale a pena seguir.

Enfim, li alguns artigos que ajudam a entender a situação no oriente médio antes de sair por aí debatendo sobre o assunto. E um dos posts que clareou a situação na Síria, por exemplo, foi esse aqui no Facebook:
https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fphoto.php%3Ffbid%3D10154869470974886%26set%3Da.385035949885.163999.746874885%26type%3D3&width=500

Mas qual a efetividade de falar sobre a guerra? Nenhuma. Precisamos nos questionar: como mudar? Podemos começar apoiando financeiramente ou com o nosso tempo, organizações que precisam de ajuda. E além disso, a inovação e a criação de negócios sociais serão as melhores armas para abatermos o mal que está lá fora.

Além de tudo isso, sobrou tempo pra ler vários artigos bacanas que encontrei por aí e, e quando é muito bom, acabo compartilhando no Twitter. Segue aqui o Top Five:

 

Eu poderia colocar aqui os sites/páginas de jornalistas e canais de mídia onde acompanho as notícias sobre política/economia nacional e internacional. Mas como o objetivo é ficar um pouco longe desses tipos de notícia, até pra ganhar tempo, essa lista vai ficar pra outra hora, em outro post.

O intuito aqui é gerar reflexão sobre o quanto tempo nós ganhamos e o quanto nós aprendemos aos abandonar as notícias da grande mídia adotando práticas que nos levam a novos conteúdos e fontes de informação que tenham alguma UTILIDADE.

Então, sempre que você se deparar com alguma notícia ruim, pare e pense “qual a utilidade dessa notícia?”.

Espero que de alguma forma as pessoas entendam que, o consumo de “notícias” sem um filtro apropriado pode ser muito perigoso, tanta pra saúde mental quanto pra integridade de não apenas uma, mas várias nações.

E pra finalizar, um vídeo: porque as notícias “reais” podem ser mais perigosas do que as notícias falsas:

 

https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Finthenow%2Fvideos%2F715615855255453%2F&show_text=0&width=560

Sobre Gustavo Santi

Blogger @MKTfocus Partner at @LaboratoriumBr Articulist @Ecommerce_Br Twitter @gustavosanti
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